La Macropolítica y posestructuralismo: análisis sobre la implementación de la política curricular secundaria federal 2030 y otras alternativas para el futuro

Resumo

A política curricular do Ensino Médio Federal 2030, desenvolvida pelo Ministério da Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Argentina entre 2015 e 2019, buscou renovar o ensino secundário em resposta aos desafios do século XXI. Embora concebida como uma macropolítica com intenções de inovação, esta política refletiu uma abordagem técnica e neoliberal, privilegiando as competências e a inovação com ênfase na economia e no mercado, em detrimento de valores como a equidade social. Esta análise explora como as escolas de pensamento pós-modernas e pós-estruturalistas podem oferecer novas perspectivas para a compreensão e aplicação destas políticas. O pensamento pós-moderno critica grandes narrativas e estruturas fixas, enquanto o pós-estruturalismo examina as relações de poder e a mudança de significado nos discursos políticos. Estas abordagens defendem uma maior flexibilidade e adaptabilidade na elaboração de políticas, reconhecendo a diversidade e as necessidades locais. Ao aplicar uma abordagem pós-estruturalista, incentiva-se uma educação mais equitativa e relevante, que empodera as comunidades e promove o desenvolvimento de capacidades críticas e criativas. Assim, as políticas curriculares podem tornar-se um motor de mudança social, facilitando a transformação do ensino secundário para um modelo mais inclusivo e participativo.