FILME COMO RECURSO DIDÁTICO: UM ESTUDO EM REVISTAS BRASILEIRAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

EL CINE COMO RECURSO DIDÁCTICO: UN ESTUDIO EN

REVISTAS BRASILEÑAS DE EDUCACIÓN AMBIENTAL

 


FILM AS A TEACHING RESOURCE: A STUDY IN BRAZILIAN JOURNALS OF ENVIRONMENTAL EDUCATION

 

 

 

Riceli Gomes Czekalski

Universidade Federal da Fronteira Sul, Brasil

ricelicgbio@gmail.com

 

 

 

Rosangela Inês Matos Uhmann

Universidade Federal da Fronteira Sul, Brasil

rosangela.uhmann@uffs.edu.br

 

 

Recibido: 11 de agosto de 2020

Aprobado: 5 de octubre de 2020

Publicado: 1 de julio de 2022

 

Cita sugerida: Gomes Czekalski. R. y Uhmann, Matos. R.I. (2022). Filme como recurso didático: um estudo em revistas brasileiras de educação ambiental. Revista de la Escuela de Ciencias de la Educación, 2(17), 140-154.

 

RESUMO

Esta pesquisa diz respeito a análise feita em duas revistas brasileiras que abordam a Educação Ambiental (EA) em atenção aos filmes comerciais com foco na EA, tendo por objetivo analisar quais filmes que os pesquisadores da área da EA vêm utilizando em tempos de crise ambiental no contexto brasileiro. A pesquisa é de natureza qualitativa, e os dados empíricos foram obtidos da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental (REMEA) e a Revista Ambiente & Educação, observando-se quais as concepções de EA de Mello e Trivelato (1999), a saber: conservadora, ecologia social e ecologia política que predominam nos filmes. Os resultados demonstraram que em 60% dos artigos, os filmes utilizados como recurso didático no ensino de ciências estão voltados a concepção conservadora de EA. Outro ponto para refletir remete-se a dissociação entre a Lei de EA brasileira que enfatiza um ensino transdisciplinar e o atual ensino, pois, ainda a EA é mais trabalhada no ensino de ciências em relação às outras áreas. Portanto, existe a necessidade de promover o uso do filme com foco na EA no ambiente escolar de forma transversal abordando representações na perspectiva da EA crítica potencializadora e inovadora, visto o que estamos vivenciando com uma pandemia.

Palavras-chave: Recurso Didático – Concepções de Educação Ambiental - Periódicos - Sensibilização Ambiental – Filmes.

 

RESUMEN

Esta investigación se refiere al análisis realizado en dos revistas brasileñas que abordan la Educación Ambiental (EA) en atención a las películas comerciales centradas en la EA, con el objetivo de analizar qué películas que los investigadores del área de EA vienen utilizando en tiempos de crisis ambiental en el contexto brasileño. La investigación es de naturaleza cualitativa, y los datos empíricos fueron obtenidos de la Revista Eletrônica de Mestre em Educação Ambiental (REMEA) y la Revista Ambiente & Educação, observando las concepciones de EA de Mello y Trivelato (1999), a saber: conservadora, ecología social y ecología política que predominan en las películas. Los resultados mostraron que en el 60% de los artículos, las películas utilizadas como recurso didáctico en la enseñanza de las ciencias están dirigidas a la concepción conservadora de la EA. Otro punto a reflexionar se refiere a la disociación entre la Ley de EA brasileña que enfatiza la enseñanza transdisciplinar y la enseñanza actual, ya que la EA es aún más trabajada en la enseñanza de las ciencias en relación a otras áreas. Por lo tanto, surge la necesidad de promover el uso del cine con enfoque de EA en el ámbito escolar de manera transversal, abordando las representaciones desde la perspectiva de la EA crítica, potenciadora e innovadora, ante lo que estamos viviendo con una pandemia.

Palabras clave: Recurso Didáctico - Concepciones de Educación Ambiental -

Revistas - Conciencia Ambiental - Películas.

 

ABSTRACT

This research concerns the analysis carried out in two Brazilian magazines that address Environmental Education (EE) in attention to commercial films focusing on EE, aiming to analyze which films that researchers in the EE area have been using in times of environmental crisis in the Brazilian context. The research is of qualitative nature, and the empirical data were obtained from Electronic Journal of the Master in Environmental Education (EJMEE) and the Revista Ambiente & Educação, observing which are the conceptions of EE by Mello and Trivelato (1999), namely: conservative, social ecology and political ecology that predominate in films. The results showed that in 60% of the articles, the films used as a didactic resource in science teaching are focused on the conservative concept of EE. Another point to reflect on is the dissociation between the Brazilian EE Law that emphasizes transdisciplinary teaching and current teaching, because, still, the EE is more worked in science teaching in relation to other areas. Therefore, there is need to promote the use of film with a focus on EE in the school environment in a transversal way, approaching representations from the perspective of empowering and innovative critical EE, given what we experiencing with pandemic.

Keywords: Didactic Resource - Conceptions of Environmental Education - Periodicals - Environmental Awareness - Films.

 

INTRODUCCIÓN

A Educação Ambiental (EA) pode ser compreendida como um processo de “rede de relações” defendida por Tristão (2004) na abordagem de múltiplos contextos necessários para formação e profissionalização docente. Aliada a reorganização da educação com apelo político com foco na EA, urge a constituição de professores preparados para novas práticas e metodologias de ensino eficazes para a construção de cidadãos críticos e responsáveis no nexo da sustentabilidade.  

Autores como Simões (1995), Sorrentino (1995), Mello e Trivelato (1999) buscam conceituar e identificar concepções de EA, visto sua diversidade e complexidade. Trajber et al (1996) explicam que os educadores ambientais trazem consigo uma bagagem, um aspecto de mundo, e por isso precisam trabalhar com esses valores implícitos ou explícitos de modo a apropriar-se do próprio entendimento de EA. Para Dias (2003, p.523), a EA é um: “Processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do meio ambiente e adquirem novos conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir e resolver problemas ambientais”.

Ao pensarmos no contexto da Educação Básica, nos vem à mente os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Fundamental que destaca a EA como tema transversal (Brasil, 1997). Após esse período, temos a Lei N° 9.795 de 1999, a qual afirma que todos temos direito a EA, um componente essencial da educação nacional que precisa ser trabalhada de forma articulada em todos os níveis e modalidades de ensino, em caráter formal e não-formal (Brasil, 1999). No Ensino Médio as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e a Resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE/CEB nº 2/2012) consolidam a EA como obrigatória para ser ministrada de forma transversal (Brasil, 2012).

         Neste sentido, percebemos a necessidade de a EA ser trabalhada no viés da transversalidade, em constante reflexão e transformação, viabilizando a inovação de aulas com o objetivo de auxiliar na construção do conhecimento significativo do aluno. Kenski (2003) enfatiza inovação no uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) como instrumentos didáticos midiáticos, a exemplo dos filmes, que podem ser introduzidos na sala de aula por serem atrativos e estarem presentes no cotidiano dos alunos (Kenski, 2008), no aspecto ao uso de diferentes metodologias a serem efetivadas de forma lúdica e tecnológica. Assim, fazer uso das TDIC no trabalho com a EA tem potencial inovador e contemporâneo para o trabalho docente em contexto escolar. Junto a mediação docente compreende: “[...] o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre a própria prática docente, com o objetivo de aprender a interpretar, compreender e refletir sobre a realidade social” (Imbernón, 2011, p.42).

Mesmo sendo um desafio para o professor trabalhar com as TDIC é de fundamental importância para o contexto escolar. Para tanto, a Lei Nº 13.006 de 2014 exige de as escolas trabalharem com filmes brasileiros no ensino. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n°9394/96, capítulo II, artigo 8: “[…] a exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo 2 (duas) horas mensais” (Brasil, 1996, p. 01). Uma questão que precisa ser implementada no desenvolvimento das aulas de forma pedagógica e didática, para juntos professor e alunos assimilarem os conhecimentos com o conteúdo das diferentes áreas e/ou temáticas, aqui em especial da EA.

Por ser um recurso comercial, Napolitano (2009) destaca a necessidade da conotação didática ao qual o professor irá conduzir o contexto da aula para que tenha coerência a construção do conhecimento junto aos alunos.  Acreditamos nos recursos midiáticos como ferramentas de ensino e aprendizagem importante para o meio pedagógico.

Nesta perspectiva, para este estudo foram analisados artigos de duas revistas científicas brasileiras que abordam a EA por meio de filmes, catalogando os mesmos respectivo às concepções e propondo a promoção da EA para o ensino básico, principalmente em tempos de crise ambiental no contexto brasileiro.

DESARROLLO

Metodologia

Esta pesquisa é de natureza qualitativa e tem por base a análise do conteúdo de Bardin (1977) entendida como instrumento metodológico de análise que se aplicam a discursos (conteúdos e continentes), documentos, entre outros. A análise de conteúdo compreende três polos cronológicos: 1) pré-análise, 2) exploração do material, 3) tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação (Bardin, 1977).

A pré-análise consiste na organização do conteúdo, no intuito de sistematizar as primeiras ideias formando esquemas que serão conduzidos a um plano de análise preciso. Para tanto, é necessário: a) realizar a leitura; b) escolher os documentos; c) formular hipóteses e objetivos; d) referenciar os índices e a elaboração de indicadores; e) preparar o material. A segunda compreende a exploração do material, incidindo na formação de codificação. E na última, o tratamento dos resultados e a inferência, a partir dos resultados pode-se então fazer induções e iniciar a interpretação.

Para tanto, iniciando com a pré-análise, que tem como princípio conforme Bardin (1977, p.95) três missões: “a escolha dos documentos a serem submetidos à análise, a formulação das hipóteses e dos objetivos e a elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação final” que optamos por investigar os artigos da Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental (REMEA) e da Revista Ambiente & Educação por se tratar da EA[1], observando os descritores: Filme (s) Documentário (s) e Vídeo (s), nos títulos e resumos entre os anos 2013 a 2018.

Usando-se o descritor: “Filme (s)” foram encontrados oito (8) artigos publicados nas revistas: REMEA e Ambiente & Educação, dentre eles cinco (5) se adequaram aos critérios da pesquisa (Quadro 1), enquanto três (3) fugiram da ideia principal desta pesquisa. Mais oito (8) artigos também foram encontrados com o descritor documentário e/ou documentários e dezessete (17) com o descritor vídeo e/ou vídeos que não fazem parte desta pesquisa, pois, logo percebemos que se tratava de atividades pedagógicas, as quais foram elaboradas por alunos da Educação Básica, sistematizando a produção de vídeos e/ou documentários sobre a EA produzidos pelos mesmos, o que fará parte de outra pesquisa.

Os cinco (5) artigos (que estão no Quadro 1) inicialmente selecionados, foram analisados e extraídos fragmentos em que os autores descrevem o filme e, após classificados conforme as três (3) concepções de EA de Mello e Trivelato (1999), constituindo-se a metodologia de análise dos dados desta pesquisa. Após a pré-análise e exploração do material caracterizado por ser essencialmente de operações e de codificação, vem fase da interpretação dos dados (Bardin, 1977), estes que foram analisados com base em Mello e Trivelato (1999).

Para tanto, o primeiro grupo e da concepção de EA conservador, em que as autoras identificam sua relação com os “primórdios da Educação Ambiental, quando esta focava-se especialmente na extinção dos recursos naturais e na degradação da natureza” (Mello, Trivelato, 1999, p.6).  Seu pensamento fortalece os conhecimentos sobre a biologia, seres bióticos e abióticos, e se preocupa com as questões antropocêntricas sobre a relação homem-natureza dando importância a preservação quando a mesma prejudica a humanidade e seu bem estar. Este grupo define um pensamento de caráter tradicional, individualista, antropocêntrico, sem permitir a crítica e a mudança.

O segundo conceituado de ecologia social apoia-se na abordagem de aspectos sociais vinculados a temática da saúde, saneamento básico, qualidade de vida, com o intuito de proporcionar reflexões e novas discussões, aprimorando a relação do homem com a natureza, no âmbito do pensamento ecológico e sustentável. Sendo descrita por Mello e Trivelato (1999, p. 9) como: “[...] um entendimento mais global da questão ambiental, porém menos comprometido com questões políticas que o terceiro grupo apontado em nossa análise”.

         E o último intitulado de ecologia política articula formas de promover a transformação social e o desenvolvimento, priorizando a autonomia, o uso de tecnologias alternativas, no cenário ecológico, pautado nas questões históricas, sociais e políticas, Mello e Trivelato (1999, p.11) considera essa concepção: “[...] por apresentar uma proposta de transformação social e pela busca de um novo modelo de desenvolvimento, além de um conceito de meio ambiente mais amplo e metodologias mais participativas como encontradas no grupo anterior”.

Depois da fase de exploração do material caracterizado por ser: “[...] essencialmente de operações de codificação, desconto ou enumeração, em função de regras previamente formuladas” (Bardin, 1977, p.101), vem a fase do tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação, em estudo a seguir, no qual os filmes foram identificados pelo código: “A” (Artigo) e “F” (Filme), seguido de um número, como por exemplo, AF1 até AF5, conforme demonstrado no Quadro 1.

 

Filmes em estudo: uma potencialidade na temática ambiental

Esta pesquisa insere-se na temática da EA para ampliar a visão a respeito dos filmes como recurso didático, estes que podem ser utilizados como instrumentos pedagógicos para ampliação do conhecimento relacionado ao conteúdo, aqui em especial da EA para ser trabalhada em sala de aula. Iniciando a fase de tratamento dos resultados obtidos, Bardin (1977, p.101) que descreve: “O analista, tendo à sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então propor inferências e adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos, ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas”.

Em vista disso, os cinco (5) artigos selecionados conforme Quadro 1 discorrem sobre experiências didáticas utilizando filmes como recurso didático.

 

Quadro 1: Referência, revista, filme, código e concepção

Referência

Revista

Filme

Código

Concepção

Pinheiro, P. F.; Kindel, E. A. I. Debates sobre filmes infantis em sala de aula: uma ferramenta contra a posse de animais silvestres. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S.l.], v. 30, n. 2, pp. 27 - 48, dez. 2013.

REMEA

Rio

 

Procurando Nemo

AF1

Conservadora

Oliveira, C. A. G. De.; Sampaio, S. M. V. de. Os caminhos da educação ambiental nos desenhos de animação: histórias contadas pelas crianças sobre o filme “Rio”. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental,

[S.l.], 33(1), pp.55-74, mai. 2016.

REMEA

Rio

AF2

Conservadora

Melo, T. T.; Barros, M. D. M. Sobre a construção de uma oficina de educação ambiental associada à educação especial. Ambiente & Educação, v. 18, pp.229-242, 2013.

Ambiente & Educação

¿Por que precisamos uns dos outros?

AF3

Ecologia Política

ROSA, R. S. da; BACK, G. C; AMARAL, M. A. R. Alterações Climáticas e Caos: A Educação Ambiental na Matemática. Ambiente & Educação. Edição Especial para o X Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental – EDEA. v. 23, n. 2, p. 182-197. 2018.

Ambiente & Educação

O dia depois de amanhã

AF4

Ecologia Social

AMARAL, C. P. Práticas x Educação Ambiental: oportunizando a consciência ecológica – Relato de Experiência. Ambiente & educação: revista de educação ambiental, v. 23. N. 3. P. 297-308. 2018.

Ambiente &

Educação

Bee Movie

AF5

Conservadora

Fonte: Os autores, 2020.

 

Em três (3) dos cinco (5) filmes foi feito uso de questionários como estratégias para fomentar o filme, tendo a EA como aliada, sendo trabalhados no Ensino Fundamental. Dentre os três (3) artigos, em um deles, respectivo ao código AF1 foram utilizados dois questionários, um para cada filme trabalhado, com perguntas descritivas e de múltipla escolha adaptadas a faixa etária dos alunos. Em AF4 foi introduzido um questionário antes do filme buscando informações prévias e após recortes do filme, permitindo avaliar a conexão dos alunos em ambos os momentos, tendo à dinâmica como objetivo para contribuir com a formação e construção do conhecimento com foco na EA. E no artigo AF5, o questionário foi feito após o filme considerando as respostas das perguntas com reações de emoji.

No entanto, em um dos dois (2) artigos que não se desenvolveu questionários, a exemplo do AF2, os autores buscam sistematizar o filme: “Rio” com o desenvolvimento de três oficinas, as quais trabalharam com: 1) Textos e desenhos, 2) Recriação da história do filme a partir de um teatro com fantoches e 3) Um jogo confeccionado abordando questões importantes do filme como: distribuição das espécies, tráfico de animais, extinção, biomas etc.

Enquanto no artigo AF3, o filme utilizado foi com uma turma do ensino superior, para o qual a atividade proposta como avaliação didática no final do filme foi para abrir as discussões com os alunos, trabalhando com a música “Todos juntos” (Os Saltimbancos), e assim desenvolver a importância do respeito às diferenças, junto a um texto que aborda a inclusão de forma reflexiva.

Outro aspecto relevante observado diz respeito a ocorrência em que o recurso do filme foi trabalhado no contexto da EA respectivo às disciplinas, conforme mostra o Gráfico a seguir.

 

Gráfico 1: Disciplinas que utilizaram filmes como recurso para trabalhar a EA.

Fonte: Os autores, 2020.

 

Percebemos que em 60% dos artigos, o uso de filmes com foco na EA permanece a mercê da disciplina de Ciências no Ensino Fundamental, identificados nos artigos AF1, AF2 e AF5. Já com 20% está a disciplina de Matemática no Ensino Fundamental (em AF4), e ainda, com 20% está o componente curricular Seminário Interdisciplinar desenvolvido na formação inicial de professores do curso de Pedagogia (em AF3).

Esse resultado demonstra que ainda a disciplina de Ciências trabalha com maior percentual as questões de cunho Ambiental. O já deveria ter mudado, uma vez que os PCN desde 1997 e as DCN desde 2012 supõem que a EA precisa da transversalidade de toda as disciplinas. Uhmann e Oliveira (2019, p.155) vislumbram o trabalho da EA na transversalidade no sentido de: “[...] ultrapassar os muros da escola, de certo modo, trabalhar valores veiculando a realidade vivida pelo cidadão, tornando-o mais participativo no ambiente em que vivemos”.

Observamos em todos os artigos a preocupação dos professores com o meio ambiente, pensando na conjuntura da crise ambiental, na questão do antropocentrismo e na necessária inclusão e prevenção de espécies, corroborando com a versatilidade de se trabalhar com os filmes desde a Educação Básica. O que se intensifica com a efetiva participação dos discentes, contribuindo com novas óticas de participação no trabalho da EA com responsabilidade.

Outrossim, os artigos evidenciam a apreensão dos professores quanto aos resultados positivos advindos pelas respostas dos questionários desenvolvidos em aula, demonstrando as compreensões dos mesmos sobre a importância da temática ambiental, algo que precisa de mais reflexão. Desse modo, os professores manifestaram sua vontade de alavancar o ensino com foco na EA, visto sua importância biológica, ambiental, ética e social.

Norteado pelo exposto, Duarte (2009) aponta a importância cultural do filme, capaz de induzir a ampliação de novos conhecimentos e outras visões de mundo. Este recurso didático quando bem articulado consegue dinamizar contextos difíceis de se trabalhar quando o público alvo não tem uma noção de mundo mais ampla, impactando e sensibilizando para as questões abordadas. Machado e Moraes (2020, p.99) contribuem ao perceber o cinema como: “[...] criador de um universo próprio acerca de uma circunstância e o meio em que se produziu.” Á luz de Santos e Gebara (2014) é imprescindível a atuação do professor como mediador do recurso, em decorrência disso, a prática precisa estar alicerçada no planejamento de ensino.

Outrossim, a formação dos professores precisa capacitar novos profissionais que se detenham a agir como educadores ambientais. Todavia, estudem maneiras de atingir os alunos, sempre investigando sua própria prática, promovendo a transformação social, e não só trabalhar com questões ambientais em atividades pontuais promovidas pela instituição de ensino. Tais mecanismos ajudam no processo de reflexão do docente. Isso posto, Imbernón (2001,p.48-49) afirma:

 

A formação terá como base uma reflexão dos sujeitos sobre sua prática docente, de modo a permitir que examinem suas teorias implícitas, seus esquemas de funcionamento, suas atitudes etc., realizando um processo constante de auto-avaliação que oriente seu trabalho. A orientação para esse processo de reflexão exige uma proposta crítica da intervenção educativa, uma análise da pratica do ponto de vista dos pressupostos ideológicos e comportamentais subjacentes.

 

Diante do exposto, intensifica a necessidade de trabalhar com a EA de forma articulada, transversal e crítica também na formação de professores, visto que, a tendência é que os professores em formação sigam a mesma lógica metodológica quando inseridos na sala de aula.

Cabe destacar que os filmes: “Rio” e “Procurando Nemo” trabalhado no artigo: AF1 e também discutido o filme “Rio” no artigo: AF2, permitiram uma discussão sobre a visão de antropocentrismo e suas consequências ambientais. Ambos os filmes retratam o cenário de domesticação de animais silvestres, permitindo aos pesquisadores analisar junto aos alunos as distintas relações com seus animais de estimação. Observando-se a ideia de que os animais precisam viver livres na natureza e ao mesmo tempo, o confuso entendimento dos alunos quanto ao âmbito da dependência e posse de alguns animais ao ser humano.

Para tanto, no AF1 (sobre os filmes “Rio” e “Procurando Nemo”), “Há uma complexidade de percepções e pensamentos envolvidos com valores e motivações, relativos à posse, a ser trabalhada com cuidado pelos educadores” (Pinheiro; Kindel, 2013, p. 45). Comisso, é possível sinaliza pontos centrais de concepção de EA conservadora. Nesse mesmo embasamento, os autores do AF2 apontam: “Em sintonia com significados mobilizados pelo filme, percebemos que uma perspectiva conservacionista estava presente nas falas das crianças” (Oliveira; Sampaio, 2016, p.72), apresentando-se novamente o caráter conservador gerado após a visualização do filme.

Por esses aspectos, ambos os filmes remetem a um entendimento voltado a concepção de EA conservadora, atrelada aos conhecimentos biológicos, e visão antropocêntrica de domesticação. A preocupação é válida, urge pensarmos no modo em que nós humanos estamos afetando a natureza de foram inadequadas, pois são perceptíveis as consequências geradas na natureza.

Observamos a partir dos filmes, que o conceito antropológico é pouco discutido nas escolas. Daitx (2010) chama atenção para a análise do referencial antropocêntrico no estudo dos seres vivos. Por isso nós professores precisamos assumir o papel de educadores ambientais, sensibilizando e re-configurando a EA, fazendo uso de outros recursos didáticos, a exemplo dos filmes para auxiliar na percepção ambiental e noção da realidade. O alerta é importante, pois: “[...] é quase certo afirmar que se o interesse financeiro for sempre maior do que o respeito com a natureza, em pouco tempo, o Planeta Terra não conseguirá resistir mais” (Silva; Silva; Fróes, 2019, p.95).

Sorrentino (1998) chama atenção para os desafios que os educadores ambientais precisam reconquistar ao resgatar valores e comportamentos, quando se refere à confiança, respeito mútuo, responsabilidade, compromisso, solidariedade e iniciativa, quanto ao estímulo de uma visão global e local de forma crítica pelas questões ambientais na construção de saberes.

E sobre o artigo AF3 foi encontrado o filme: “Por que precisamos uns dos outros?”, o qual relata a Educação Especial na EA de relevância no âmbito educacional. O enredo do filme demonstra a importância da união por um objetivo maior, um bem comum, na história em especifico salvando-se de uma enchente que estava para acontecer que destruiria o habitat natural.

Em que os autores de AF3 descreveram: “[...] se cada um fizer a sua parte, respeitando as diferenças do próximo e o meio ambiente, seremos mais educados, menos arrogantes, menos egoístas e melhoraremos a qualidade de vida. Além disso, poderemos deixar para as gerações futuras, um planeta mais humano, mais equilibrado e mais igualitário” (Melo, Barros, 2013, p. 237). Nesta visão, buscam trabalhar com a EA para entender a natureza, a vida e suas relações, o bem estar social, a preocupação com o outro e com as diferenças, trazendo para o coletivo a ação socioambiental.

Assim, o filme corrobora com a inclusão, incentivando ações de sensibilização ambiental conjunta, compreendido como uma concepção de EA ecologia política, por viabilizar questões de ação ambiental tomada de atitude e reestruturação do pensamento vinculado a EA como no contexto do filme. Corroboramos com as ideias de Carvalho (1991, p.46) por acreditar em uma educação como complemento dos movimentos socias, isso porque: “[...] na medida em que estes se constituem como práticas que articulam uma ação organizada, e um entendimento do mundo correspondente”.

Neste contexto, se faz necessário trabalhar a coletividade e inclusão na sala de aula. Isto posto, defere-se que: “[...] é papel do professor desenvolver momentos de trocas entre os alunos” (Selau, 2010, p.12), como um dos caminhos por meio dos filmes com foco na EA, para possibilitar aos alunos vivenciar com as crianças especiais para estimular o respeito um com o outro.

 

As questões ambientais estão agregadas a vários temas como: preconceito, violência, má distribuição de renda, desrespeito aos colegas, desperdícios, mau uso dos recursos naturais, desvalorização da vida e muitos outros, considerados como reflexos do modelo de sociedade que de alguma forma temos ajudado a construir (Braga, 2010, p. 37).

Com isso, é possibilitada uma visão política de EA. Para o qual o educador ambiental precisa cuidar das relações socias dos educandos, ou seja, tudo que interfira nos aspectos da vida e das relações entre os indivíduos, sendo mais uma das responsabilidades do educador, cabendo a ele interferir quando necessário.

Trabalhar com recursos didáticos requer atenção quanto às estratégias de ensino no desenvolvimento dos mesmos em sala de aula. Neste sentido, o filme: “O dia depois de amanhã” destaque no artigo AF4 traz as circunstâncias que o Planeta vem sofrendo perante as atividades antrópicas, bem como isso pode agravar o bem estar da sociedade. É retratada a realidade da destruição e descuido com o ambiente, mostrando uma análise reversa do ponto de vista dos resultados da ação do homem para com a natureza. O filme propõe uma EA voltada a sensibilização e reflexão dos alunos, estimulando-os a mudança de hábitos e, consequentemente melhoria da qualidade de vida.

Os autores do AF4 salientam: “[...] foi providencial no sentido de conscientizar os aprendizes a preservar o meio ambiente, haja vista, que os recortes de cenas utilizadas para elaboração do organizador prévio explicitavam claramente as consequências que a poluição, pode trazer ao meio ambiente”. (Rosa; Back; Amaral, 2018, p.196). Nesse sentido, a reflexão ressalta a concepção de EA inclinada à ecologia social, no seu papel de sensibilização social. 

Em vista disso, contribui-se para a sensibilização ambiental, pois conforme Melazo (2005, p. 49) trabalhar com a EA difunde uma, “[...] formação de cidadãos conscientes, preparados para a tomada de decisões e atuando na realidade socioambiental, com um comprometimento com a vida, o bem estar de cada um e da sociedade, tanto a nível global como local”.

A questão ecológica é uma temática que precisa ser discutida em sala de aula. Diante disso, o filme: “Bee Movie” encontrado no artigo AF5 proporciona aos alunos compreender as interações ecológicas presentes na natureza dando ênfase a importância das abelhas como polinizadoras da flora na Terra. O autor ressalta a necessidade de: “[...] compreensão entre a degradação ambiental, colaborando com o desenvolvimento da consciência ecológica” (Amaral, 2018, p. 303). Sendo cargo da EA conservadora o entendimento mais voltado a ecologia e degradação do meio ambiente. Assim, identificamos a partir do filme que o conceito antropológico da relação do homem como detentor do poder sobre os outros seres vivos de forma evidente condiz com o pensamento de uma concepção de EA conservadora.

Os fragmentos e/ou citações extraídos dos cinco (5) artigos estão em congruência com as concepções delimitadas aos filmes em estudo, ficando claro que os autores perceberam tais aspectos da EA quando refletiram a prática esboçada na perspectiva de EA. Entender qual concepção se quer trabalhar com os discentes é importante, considerando a influência de uma atividade bem elaborada que possibilite a compreensão de cada sujeito. É válido salientar que o objetivo de classificar os recursos didáticos, a exemplo dos filmes em estudo, não tem o propósito de desmerecer nenhuma linha de pensamento, mas sim, possibilitar a reflexão de forma pertinente, para assim, dialogar em sala de aula na intenção de promover o estímulo na atuação individual e coletiva em prol do meio ambiente.

O que nos faz pensar que é de suma importância fazer uso de filmes, pois servem para motivar os alunos, elevar o índice de concentração e desenvoltura cultural. Em vista disso, o ensino é viabilizado por meio do uso de filmes com foco na EA em todos os níveis educacionais. É compreensível e satisfatório os estudos que os pesquisadores vêm desenvolvendo nesta década sobre o impacto ambiental, sendo o homem, o causador em larga escala, ainda mais por estarmos vivenciando uma pandemia (em 2020). O que nos faz: “[...] reconhecer o processo educativo como uma possibilidade de provocar mudanças e alterar o atual quadro de degradação do ambiente com o qual deparamos” (Carvalho, 2001, p. 56).

Tozoni-Reis (2008, p.70-71), afirma: “A educação ambiental tem como pressuposto pedagógico a articulação entre o conhecimento sobre os processos ambientais, a intencionalidade dos sujeitos em sua relação com a natureza e a transformação social”. Urge relacionar o conhecimento escolar com a intencionalidade e transformação das ações para o cuidado ambiental.

Portanto, entendemos que a educação tem potencial para ajudar no conhecimento da situação ambiental, visto que pode gerar transformação na ação e no pensamento do indivíduo. Mesmo percebendo que não compete apenas ao docente otimizar ações no trabalho da EA, mas todos os órgãos públicos, assim como os profissionais que trabalham com as questões socioambientais e sociedade em geral. Assim, cada indivíduo que faz uso dos recursos naturais, hoje considerados infinitos, pode fazer a diferença dentro e fora do contexto escolar. Pois, precisa ser organizado para o trabalho da EA, um tema transversal, que não pode mais passar despercebido pelos sujeitos escolares.

Enfim, precisamos utilizar diferentes recursos didáticos, a exemplo dos filmes que tratam da EA pode gerar ações positivas de EA individuais e coletivas. Pois: “Devemos levar em consideração que as ações individuais geram mais aprendizagens quando levadas a problematização no campo da EA coletiva, a fim de atingir um pensamento social/global”. (Uhmann, Vorpagel 2019, p.86). Tonin e Uhmann (2020) reforçam a ideia ao evidenciar que é preciso dar mais ênfase em ações coletivas para conseguirmos estimular os sujeitos de uma sociedade primarem por ações sustentáveis.

 

CONCLUSIÓN

Os artigos analisados com os filmes com foco na EA como um recurso didático evidenciam a importância de se posicionar frente à degradação do ambiente em que estamos submetidos devido às ações antrópicas e que, se não tomadas as devidas providências podem se tornar irreparáveis à medida que não se tenha uma reflexão sobre a problemática em sociedade. Por isso, acreditamos na influência do professor como agente transformador e impulsionador da sensibilização ambiental, fazendo uso de filmes como recurso didático para contribuir com a EA no enfoque da participação social, visto a transdisciplinaridade e visão holística para revigorar as leis e normativas em prol de uma EA crítica.

O ponto relevante quanto à questão do uso dos filmes no contexto escolar, constitui como um dos recursos didáticos para ajudar no conhecimento da EA, pois o aluno imerso em diferentes formas de aprender, possibilita, talvez, melhor compreensão pela construção dos conceitos escolares no enfoque da EA. Neste sentido, ressaltamos que o filme: “Rio” e “Procurando Nemo” trouxeram à tona aspectos relacionados à posse de animais silvestres, evidenciando como tal atitude restringe a liberdade de viver na natureza, e ainda destaca questão de cunho ambiental, a irresponsabilidade humana com a natureza, visto o tráfico ilegal de animais silvestres. O que nos faz pensar que os filmes contribuem na exposição das ideias e conflitos de forma crítica, sendo assim uma forma de sair da rotina diária das aulas e ir para o cotidiano de forma crítica e reflexiva.

Enquanto, o filme “Porque precisamos uns dos outros?” corrobora com a visão de união e inclusão, incentivando as ações de sensibilização ambiental, sendo realizadas conjuntamente, para que consigamos mudar o quadro atual dos danos ambientais articulando atitudes em vista deste propósito. E quando se fala nos efeitos que a ação antrópica causa ao Planeta Terra, o filme: “O dia depois de amanhã” auxilia na reflexão a respeito da preservação no meio ambiente, pondo na balança os prejuízos sociais e ambientais. Em vista disso, o filme tem um caráter de sensibilização ambiental induzindo ao aluno repensar suas atitudes para mudar hábitos. Nesse contexto, o filme: “Bee Movie” aborda as relações ecológicas das abelhas, bem como, a influência do agrotóxico como causador e impulsionador da morte constante das abelhas, conduzindo a uma reflexão sobre a importância significativas das abelhas para o ecossistema.

Ademais, acreditamos na formação inicial/continuada de professores como ponto de partida para a constituição docente qualificada e em constante formação, para tanto, estudar e refletir sobre o viés transversal em que a EA precisa ser trabalhada no ensino básico do país é fundamental para que se cumpra, principalmente proposta pela Lei n°9.795 de 1999, possibilitando aos alunos uma visão de interrelação de uma EA crítica voltada a todos os componentes curriculares, fazendo a diferença em todas as relações de vida no Planeta.   

Outrossim, urge analisarmos cada recurso, a exemplo dos filmes, principalmente os que tratam da EA para atingir os objetivos definidos que precisam ser alcançados em prol da vida no Planeta. Enfim, cabe a nós professores mediar à construção de significados em relação às questões ambientais relacionado aos conceitos escolares, mobilizando e propiciando condições em contexto escolar sobre a EA, para que todos nós possamos pensar e aprender sobre as transformações naturais e as impostas pelo ser humano.

Portanto, o ensino tem potencial para estimular os alunos por meio do uso de filmes com foco na EA de forma crítica quando o professor se dispõe a refletir sobre a concepção de EA que se quer sensibilizar nos discentes de forma marcante, e assim escolher o filme que melhor represente seus anseios. Nesta pesquisa, a concepção conservadora foi encontrada em 60% dos filmes, bem como, as mesmas foram trabalhadas no ensino de Ciências, dados que demonstram como a lei da EA e normas da educação respectivo aos PCN e DCN não estão sendo cumpridas como deveriam. No entanto, o aspecto da concepção de EA conservadora sinalizou aspectos de antropocentrismo, extinção dos recursos naturais e degradação da natureza, enquanto as concepções de EA social e política emergem de uma geração com potencial de transformação na e para a ação e o pensamento de forma ampla e complexa.

 

REFERENCIAS

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[1]  Por se tratar de Revistas que abordam a EA não foi necessário incluir o descritor: Educação Ambiental” na busca, pois todos os artigos publicados envolvem a temática da EA.